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Vianna Auá

Música:
Iniciou seus estudos ainda em uma infância tardia, no violão popular. E embora seu gosto musical já dificultassem seus estudos, onde até uma segunda professora salientasse que não teria futuro na música, devido à recusa de estudar determinadas músicas. Seu pensamento artístico veio desde a pré-adolescência, quando estudando teclado, se cansava de suas lições diárias e iniciava um improviso sem amarras e sem regras. Ao qual às vezes gravava em um gravador de fitas ou até mesmo em áreas de gravações curtas no teclado e que duravam apenas enquanto este permanecesse ligado. O que seria uma base para seu pensamento no futuro como músico, compositor. Uns anos depois iniciou seus estudos em um conservatório de música em Guaratinguetá, onde estudou por aproximadamente um ano; violão erudito, flauta doce, e piano por um período mais curto ainda devido à troca e falta de professoras deste instrumento. Logo em seguida já partiu para a faculdade de música, onde embora tivesse passado no vestibular para violão erudito, mudou a matrícula para guitarra elétrica. Conhecendo lá a arte erudita, mais profundamente, assim como o programa popular de guitarra, instrumento novo até o momento, e só se adaptando, por exemplo, à palheta no segundo ano. Além disso, manteve aulas particulares de história da ópera com um professor da faculdade. Depois de formado, ainda, iniciou aulas de composição com dois compositores de música erudita: Osvaldo Lacerda e em seguida, Flo Menezes. Antes disso ainda entrou em contato com um terceiro compositor, mas decidiu não iniciar aulas com este, assim como não teve dinheiro nem recursos para manter aula com os dois primeiros, cada um no seu tempo, e também já demonstrando um estilo próprio. Ambas as aulas por curto espaço de tempo. Sendo seu estilo desenvolvido logo após e intitulado: Arte Ocasional. Estilo registrado na Biblioteca Nacional Brasileira. Uma curiosidade: é parente distante de um compositor erudito do período moderno; Fructuoso Vianna. Embora isso não represente em nenhum sentido tanto a facilidades, quanto a abertura de portas em sua carreira ou a auxílio da família paterna, originária deste.

 

Escrita:
Embora sua avó paterna também fosse escritora: de contos para um jornal de sua cidade. Não ouve incentivo desta, e iniciou na arte da escrita na adolescência. Onde um amigo, sem motivo algum aparente. O incentivou a produzir um texto. E o elogiou quanto à qualidade. E embora gostasse de produzir redações. Iniciou a escrever letras de música. Estilo que geralmente não aplica no momento. Depois da faculdade e em um momento ruim da vida iniciou a escrever em um pequeno bloco de notas, algumas poesias. Ainda não publicadas, e não divulgadas até o momento, tanto a editoras quanto ao público em geral. Foi produzindo textos: enredos, peças de teatro, poesias, contos... Um romance foi apresentado a uma editora portuguesa, onde foi aceito e publicado. No momento uma peça de teatro está em negociação com um grupo editorial de origem portuguesa também. Uma referência no campo erudito é o compositor Wagner que além de produzir as músicas para sua obra, produzia os textos. O que chamou a sua atenção no momento de estudo para o mundo de possibilidades. Tanto a grandes artistas que eram polímatas. Como Da Vinci e Michelangelo.

Artes Visuais:
Desde a infância demonstrou aptidão para o desenho, como várias pessoas da família materna e da paterna, a avó – que ensaiou um incentivo em sua vida adulta. Mas não gostava muito das tarefas escolares de arte, mas suas tias o ajudavam nestas. O momento que o despertou para o desenho foi quando uma prima elogiou um desenho de criação sua, durante uma das poucas férias que passaram juntos, também em infância tardia. Então na adolescência, como suas aulas na escola não se demonstrassem um desafio. Punha-se a sonhar em criar uma banda e a desenhar tribais de formas próprias e únicas. Um tempo depois compôs duas aquarelas pequenas em folhas A4. Mas não adentrou ainda no universo visual de cabeça, embora sempre desenhasse esses tribais que evoluem formas. Já na faze adulta, em decorrência da primeira internação psiquiátrica. Onde pintava em panos de prato com moldes - que eram vendidos pela clínica. E viu outro paciente pintando um quadro de flores. Perguntou se poderia pintar um quadro também o que veio a resposta negativa depois de avaliarem um desenho. Nutriu-se esta vontade maior de pintar um quadro. O que em outro momento o fez, iniciando a carreira visual. Aliás, um dos motivos para entrar nesta clínica foi de que lá havia um grande auditório com um piano, instrumento que não possuía no momento, que além de crucial era caro, além de não obter recurso para um computador para trabalhos de composição musical. O que possível de investimento do lado paterno. Não era reconhecido como uma carreira viável. Dizia ele que ninguém gostava da produção demonstrada. A única vez que o deixaram tocar o piano foi avaliado que os pacientes ficaram agitados e o foi proibido, e também a outro paciente, este pianista, não compositor. Sendo que todas as noites era possível ver o piano e não tocá-lo; devido a um culto religioso diário mas não obrigatório. Além disso, desde formado demonstra também vontade de trabalho na carreira audiovisual: cinema, o que se espera ocorrer com o tempo.

 

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